A instalação Anaconda ocupa todos os ambientes da Casa-museu Ema Klabin: hall, galeria, salão, sala de jantar, quarto principal e quarto de hóspedes.
Compõe-se da apropriação artística de um conjunto de treze tapetes persas, de variados tamanhos, incluindo pequenos tapetes de oração, sobre os quais Flemming introduz a pintura de uma cobra.
As serpentes, de forte valor simbólico, são pintadas com tratamento cromático que estabelece um inquietante diálogo com as tramas coloridas, ou seja, com a padronagem dos tapetes. Em certas obras, as serpentes se destacam do tecido e se sobrepõem a ele, estabelecendo contrastes de forma e de cor; em outras, elas se mimetizam no território das tramas, se mostram mais traiçoeiras e se encontram disfarçadas em seu ambiente, pois suas cores e seus desenhos se assemelham às cores e aos padrões dos tapetes.
A série Intervalo Contemporâneo convida artistas para criarem trabalhos que interfiram no ambiente interno da casa. Os trabalhos instalados neste espaço são um contraponto para a coleção adquirida por Ema Klabin, inserindo o debate de uma produção contemporânea no percurso da visita, abrindo espaço para esse intervalo abranger uma diferente experiência e possibilitar um novo olhar perante essa coleção e suas interferências.
Anaconda – Alex Flemming | Intervalo Contemporâneo
de 28/10/17 a 17/12/17
Curadoria: Fábio Magalhães
Produção Cultural: Lumière Cultural
Produção Gráfica: Henrique Godinho
Assessoria de Imprensa: Mídia Brazil Comunicação Integrada e Tudo em Pauta
Coordenação Artes Visuais: Renê Foch
Coordenação Geral: Paulo Costa